Quando algum anti-clerical, assecla do comunismo, ou mesmo algum católico ao avesso ataca a Igreja acusando-a de ser rica de acumular bens, qualquer católico que tenha o mínimo de formação se apressa em defender a Santa Igreja demonstrando a insensatez destas e de semelhantes afirmações, pois afinal todo patrimônio artístico e cultural acumulado no decorrer dos séculos não é algo “negociável”, mas sim patrimônio de todos os cristãos e da humanidade.
Mas devemos distinguir entre pobreza da Igreja Cristo e a pobreza que deveriam viver os homens da Igreja de Cristo, especialmente a hierarquia e os membros de vida consagrada.
É possível defender que a Igreja de Cristo é pobre, mas verdadeiramente não
É possível defender que a Igreja de Cristo é pobre, mas verdadeiramente não
é possível defender que os homens da Igreja são pobres, porque de fato boa parte da hierarquia tem um padrão de vida muito superior ao do povo simples, possuem confortos e regalias que a maior parte das pessoas sequer imaginam.
Colocando a parte aqueles que buscam viver a simplicidade e a pobreza retratados no Santo Evangelho, torna-se muito difícil enxergar a pobreza de Cristo na vida daqueles que a Ele são consagrados. São muitos benesses na vida daqueles que decidiram deixar tudo para seguir a um mestre que não tinha “nenhum lugar onde reclinar a cabeça”. Infelizmente, muitos não consideram o fato de que nosso Deus nasceu numa manjedoura e morreu sem nada em uma cruz.
A busca, o acúmulo ou o apego aos bens da terra por parte de muitos eclesiásticos fez com que muitas pessoas perdessem a fé no céu. É preciso bater no peito e reconhecer que talvez a apostasia e o esfriamento de muitas pessoas se deve ao fato de nós padres não as termos ajudado a crer- pela nossa pobreza e simplicidade - que tudo na terra é passageiro, e que o que realmente interessa é o Céu.É paradoxal e vergonhoso olhar para a pobre gruta de Belém - bem como para as casas da maioria de nosso povo – e ao mesmo tempo para os palácios e mansões de alguns bispos e padres... nosso coração contristado insiste em perguntar: “onde está a pobreza de Cristo? Por que carros tão caros? Por que roupas finas? Por que...? Se o clero e os consagrados a Deus deixaram tudo por amor a Deus não deveriam ser pobres e simples nas coisa materiais e ricos unicamente da graça de seu senhor ?...
A busca, o acúmulo ou o apego aos bens da terra por parte de muitos eclesiásticos fez com que muitas pessoas perdessem a fé no céu. É preciso bater no peito e reconhecer que talvez a apostasia e o esfriamento de muitas pessoas se deve ao fato de nós padres não as termos ajudado a crer- pela nossa pobreza e simplicidade - que tudo na terra é passageiro, e que o que realmente interessa é o Céu.É paradoxal e vergonhoso olhar para a pobre gruta de Belém - bem como para as casas da maioria de nosso povo – e ao mesmo tempo para os palácios e mansões de alguns bispos e padres... nosso coração contristado insiste em perguntar: “onde está a pobreza de Cristo? Por que carros tão caros? Por que roupas finas? Por que...? Se o clero e os consagrados a Deus deixaram tudo por amor a Deus não deveriam ser pobres e simples nas coisa materiais e ricos unicamente da graça de seu senhor ?...
A verdade é que a força evangelizadora da pobreza de Cristo ainda está por ser descoberta por boa parte dos homens da Igreja. Que nossos leigos nos absolvam deste grave pecado e desta escandalosa incoerência e rezem para que o clero e os consagrados a Deus se convertam em cópias mais fiéis de Jesus que com sua extrema pobreza e simplicidade “desmontou” a lógica deste mundo e nos mostrou do que devemos ser realmente ricos.
Pe. Rodrigo Maria,
Fraternidade Arca de maria
Nenhum comentário:
Postar um comentário